10 junho 2015

Lívia Natália Santos




Olá, pessoas lindas. Quanto tempo não publico sobre as pretas que escrevem né? Não briguem comigo, por favor. Hoje estou cá, para apresentar mais uma escritora Preta, muito talentosa.

Lívia Natália, nascida em 1979 é Baiana, da minha amada terrinha Salvador. 
Mestre e Doutora em Teorias e Crítica da Literatura e da Cultura pela UFBA ( Universidade Federal da Bahia). Hoje, é professora de Teoria da Literatura na mesma Universidade. 
Publicou seu primeiro livro em 2011, chamado Água Negra, tamanha foi a aceitação de sua escrita que, no mesmo ano, a escritora recebeu o Prêmio Banco Capital Cultura e Arte - Poesia, pelo livro. 



Lívia Natália tem um blog, onde podemos encontrar muitas poesias suas. 


Tive o prazer de conhecer a escritora na UFBA, em um evento promovido pelo Programa de Direito e Relações Raciais (PDRR) do qual faço parte e me emocionar com a sua fala cheia de empoderamento, consciência enquanto mulher negra e docente em uma Universidade ainda racista e dominada pela elite branca. 
Outro momento em que estive com Lívia e pude escutá-la, foi no evento, Literatura Negra Uterina, promovido pelo Coletivo Literário Ogum's Toques Negros. Nesse dia, realizei um vlog e gravei uma parte da fala de Lívia que publiquei no canal e deixo abaixo para vocês assistirem. 




 
Lívia de Cabelo Curtinho, que fofa!



Projeto Leituras Públicas 

E ainda tem mais, siiiiim.
Existe até um artigo sobre a escrita da Lívia, feito por Hildália Fernandes. 
O artigo doi apresentado no SEMINÁRIO INTERNACIONAL ACOLHENDO AS LÍNGUAS AFRICANAS - SIALA Africanias, Imagens e Linguagens de 29 a 31 de agosto de 2012 em Salvador – BA

Deixo aqui o artigo para vocês terem acesso ~~> A POESIA NEGRA FEMININA DE LÍVIA NATÁLIA: “ESCREVIVÊNCIAS” DE TERREIRO
O CASO DO VESTIDO

           De tempo e traça meu vestido me guarda.
                             Adélia Prado



Meu corpo não respeita as estações.
Chove grosso em cada dobra da cidade
E eu trago comigo um vestido de verão intempestivo.


Meu corpo não cede e, vivo, arde no ligeiro das rendas,
nas maresias que lambem o ar.
Meu corpo não cede.

E o vestido que me desveste neste calor temporão
é todo bordado na minha pele:
por dentro.



Então, gostaram de conhecer ou saber mais sobre mais uma escritora preta, empoderada e crespa??
Espero que sim. Afro Beijos e até a próxima!!! 


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